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domingo, 23 de maio de 2010

Vestidos Bordados Arquivo





Vestido saia bordö com aplicações de montanhas, árvores...









Vestido vermelho com flores






sábado, 22 de maio de 2010

Vestidos Bordados Arquivo






Vestido lilás com flores aplicadas.










Vestido azul com aplicação de diferente tecidos e flor






quinta-feira, 20 de maio de 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Onde mora seu preconceito?

Olhe e leia esse texto que encontrei no Blog da Elisa Lucinda...

Eu sou neguinha.

24 de dezembro, eu no mercadinho que tem em Botafogo, no Rio de Janeiro, acompanhada de uma sobrinha de nove anos, quando sinalizei um táxi que parou. Era um senhor de uns sessenta e cinco anos. Reproduzirei aqui e na íntegra nosso diálogo.
- Boa tarde, o senhor poderia abrir a mala para que eu possa por as compras?
- Vai pra onde?
- Por quê?
- No morro eu não vou, no morro eu não levo. É no morro?
- Não, é no Recreio.
- No Recreio eu levo.
- Mas eu não vou com o senhor.
Não ando com preconceituoso.
Claro que dói saber que essa cena ainda cabe num Brasil recente, no Brasil de agora. Na hora fiquei estarrecida, quase imobilizada. Só depois, refletindo sobre o fato, é que percebi a escrotidão da cena e me arrependi de não ter tido a iniciativa imediata de anotar a placa e dar um susto de civilidade naquele cidadão. Observei a sua falta de constrangimento, sua cara-de-pau, seu desplante, a inabalável certeza de que ser neguinha certamente só podia significar morar no morro e por isso merecer seu profundo desprezo. Um desprezo quase lícito para ele, justificado, e eu sabia com certeza que se eu fosse loira ele não teria arriscado com tanta folga.Esse senhor não era racista exatamente, era folgado, espalhado ,excedendo ao preconceito. Me fixei no desdém, na descidadania que é oferecida aos que moram nas favelas, e pagam a mesma bandeirada, o mesmo preço com o dinheiro da mesma cor do dos brancos ou que os misturados que escapam do preconceitpo por um olhar mais desatento.Atordoada ainda, peguei logo atrás outro carro e contei a história. Esse motorista então disse: “É, mas o pior é que elas “mente”: elas “fala” que vai para a Barão de Petrópolis, chega lá e é bem no Morro do Querozene”.Eu disse: então, meu senhor, se o senhor morasse lá, onde não há super mercados nem delivery de pizza ou de farmácia, o senhor também mentiria para ter assegurado o seu direito de ir levar comida ou remédio para seu filho.Ele tentou discordar mas não tinha argumentos. Estava claro que não era justo assim. Sei dos perigos por que passam estes taxistas, é claro, nas comunidades ainda não pacificadas. Às vezes se vêem obrigados a transportar bandidos mortos no porta malas e outras loucuras da ficção que só costumam habitar os filmes de guerra e ação. Mas o próprios moradores sabem como a barra está e existe um certo respeito e uma certa tolerância da própria bandidagem por estes serviços que a população precisa.Bem, escrevo isso, sabedora de que temos que legislar os ser humano ainda. Que triste! Mas se não o fizermos ele mata, fere, ofende. Levianiza, calunia, estupra, rouba e mata. E, pasmem todos,para tanto, não há classe social definida nem alguma que se salve.Soube outro que vou lhes contar, por Jorge, meu taxista amado que em breve merecerá uma crônica só pra ele aqui: Que um alto executivo de uma multinacional, morador do alto jardim botânico, que é morro chique igual ao meu na Lagoa, foi flagrado pela mulher esfregando seu pênis ereto na filha de dois anos. Com seu dinheiro e poder conseguiu abafar o caso, a mulher se separou dele e a justiça exigiu que a avó a patrtir daí acompanhasse a visita do agressor à filhinha, sempre. Mas eu acho que ele deveria perder o pátrio poder já que feriu o cerne de sua função paterna que é certamente a de proteger sua filhinha, seu bem maior.Sei de espaços chiques, salões de beleza freqüentados pela alta sociedade, em que é necessário colar nas prateleiras os produtos expostos porque pessoas ricas roubam também. E são geralmente chamadas de cleptomaniácas porque não estão no quesito necessidade. Quero dizer que me assusta o fato de termos que proibir que avancem sinal quando é a hora de gente atravessar, que mostrem a notinha da compra ou do consumo para que não se saia do recinto sem pagar, que vigiem nossos pertences na praia enquanto vamos mergulhar.Então o que está acontecendo? Não evoluímos nesta seara do respeito ao outro? Precisamos ainda ser coibidos, vigiados senão fazemos loucuras? Que bicho é este o homem, que em plena nova era, bate em mulher, estupra criancinha, violenta moças nos matagais, mata esposa, filho mãe e pai? Quem é este homem que ainda se julga maior do que outro porque é branco, é rico, porque que tem amigos no poder e por isso proteção na impunidade? Quem é este homem do Brasil e do mundo de hoje que ofende seus iguais, discrimina e repudia homossexuais e outra diferenças normais no grande caldeirão híbrido da humanidade? Quem é este homem que rouba o dinheiro do povo na cara de todos e mesmo assim se alardeia inocente, consegue advogados de prestígio que tentarão provar a todos que a verdade flagrada não é verdadeira?Tudo isso, meus amigos, ainda acredito, só muito lentamente mudará. Eu vacilei em não ter anotado a placa do infeliz racista do meu episódio e a esta hora aplicar-lhe um corretivo, um processo ,uma pena que o fizesse melhorar e ou reparar de algum modo o seu erro, sua ofensa à mim e a minha sobrinha naquela noite de natal. Mas não o fiz. Fiquei assustada, custei a entender. Porque toda vez que dou de cara, nestes modernos virtuais tempos, com um agressor insano assim, seja ele corrupto, pedófilo, assassino, ladrão, fascista, enfim, um monstro humano, com a fera escondida mostrando as garras sem pensamento que o detenha. Tremo. E sou obrigada a citar meu Gilberto Gil, tempo ó tempo rei ó tempo rei, transformai as velhas formas de viver, me ensinai, ó pai, o que eu ainda não sei.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Meus santos!!!

Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge...
Quadrinho de São Jorge.


Estandarte em miniatura, N. S. Desatadora dos nós.


Quadrinho de Santo Expedito.



O nascimento de um Vestido Poema.

Recomeço

Poema em mim.

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