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domingo, 19 de junho de 2011

Artur Bispo do Rosario. Fonte eterna de inspiração.

“Quando eu subir, os céus se abrirão e vai recomeçar a contagem do mundo. Vou nessa nave, com esse manto e essas miniaturas que representam a existência. Vou me apresentar.”









Arthur Bispo do Rosario era esquizofrênico paranóico e viveu internado 50 anos em um hospital psiquiátrico. Em seu surto, ouvia vozes e recebeu delas a missão de recriar o universo para apresentar a Deus no dia do Juízo Final.
Assim passou anos trancado em seu quarto transformando tudo que tinha a sua volta nesse universo...







A escrita é um código de linguagem freqüentemente usado pelo artista, quando não faz parte direta da obra - como em rótulos de embalagens dos mais variados produtos - ele mesmo a escreve em seus bordados. Os conteúdos desses escritos são os mais variados possíveis: contam histórias, descrevem lugares, selecionam pessoas.


Aqui nomes de mulheres que ele conhecia e que segundo ele seriam salvas com sua ajuda no juízo final...




Toda sua obra era feita de material inutilizado, restos de lençol, lixo... assim ele construiu seu mundo...







Em determinado momento, Bispo do Rosário passou a produzir objetos com diversos tipos de materiais oriundos do lixo e da sucata que, após a sua descoberta, seriam classificados como arte vanguardista e comparados à obra de Marcel Duchamp. Entre os temas, destacam-se navios (tema recorrente devido à sua relação com a Marinha na juventude), estandartes, faixas de mísses e objetos domésticos. A sua obra mais conhecida é o Manto da Apresentação, que Bispo deveria vestir no dia do Juízo Final. Com eles, Bispo pretendia marcar a passagem de Deus na Terra.







Após a sua internação, foi transferido para a Colônia Juliano Moreira, localizada no subúrbio de Jacarepaguá(onde hoje funciona o Museu Bispo do Rosário), sob o diagnóstico de "esquizofrênico-paranóico". Ali recebeu o número de paciente 01662, e permaneceu por mais de 50 anos.







Utilizava a palavra como elemento pulsante.



Inserido em um contexto excludente, Bispo driblava as instituições todo tempo. A instituição manicomial se recusando a receber tratamentos médicos e dela retirando subsídios para elaborar sua obra. Marginalizado e excluído hoje é consagrado como referência da Arte Contemporânea brasileira.





...se quiser saber um pouco mais da história de Artur Bispo do Rosário da uma olhadinha no vídeo da Postagem logo abaixo... é ótimo...



beijooos




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